A Psicomotricidade envolve toda ação realizada pelo indivíduo; é a integração entre o psiquismo e a motricidade, buscando um desenvolvimento global, focando os aspectos afetivos, motores e cognitivos, levando o indivíduo à tomada de consciência do seu corpo por meio do movimento.
O processo educativo não deve basear-se somente em teorias, mas também na força das relações afetivas; quando as crianças vivem em um ambiente que as compreende, elas se tornam mais autoconfiantes. Dessa forma, a qualidade na relação entre educador e a criança é fundamental no processo pedagógico (http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/comportamento/0116.html).
Segundo Debora Pacini Petti, fisioterapeuta da Escola Pinguim, no primeiro ano de vida, as aquisições nas áreas sensório motoras e psicoafetivas são as bases da relação da criança com o mundo e ocorrem de forma intensa nesse período.
A criança inicia com movimentos simples, evoluindo para novas aquisições, sendo modificadas, elaboradas e adaptadas para padrões e habilidades de movimentos grosseiros até os mais finos.
O desenvolvimento motor evolui de forma sequencial com o controle da cabeça, a aquisição do rolar, do sentar, bem como do ortostatismo e a marcha, sendo resultados de aprendizado e das habilidades adquiridas.
O ambiente em que a criança vive traz um fator importante no seu desenvolvimento, por isso deve ser rico em estímulos propiciando a exploração e interação em cada etapa motora.
Por isso, a importância do acompanhamento de um profissional Fisioterapeuta junto ao berçário, com o objetivo de estimular as diferentes etapas motoras da criança, orientando as atividades mais adequadas a serem trabalhadas às berçaristas, auxiliares e pais.
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